No Dia de Nossa Senhora Aparecida, Juca foi agraciado com um milagre da Mãe de Jesus sendo salvo da morte
Era Dia de Nossa Senhora Aparecida, em 1970, quando José Francisco de Oliveira, mais conhecido como Juca, precisou ir à fazenda onde o patrão alugava pasto, para resgatar um boi fujão. Mal sabia ele que, naquele dia, precisaria do socorro milagroso da venerada Mãe de Jesus para não morrer, deixando esposa e quatro filhos.
Seu Juca era um homem trabalhador. Estava sempre disposto a exercer, com muito zelo e dedicação, a função de administrador da fazenda localizada em Santa Inês (PR). Naquela época, 12 de outubro já era o dia da padroeira do Brasil, mas ainda não era feriado nacional. A celebração só passou a acontecer a partir de 1980, depois que o Papa João Paulo II consagrou a Basílica Nossa Senhora da Conceição Aparecida, hoje templo religioso mais visitado do Brasil e um dos que mais recebe fiéis no mundo.
Juca, então com 45 anos, avisou a esposa, dona Francisca Goes de Oliveira, que voltaria antes do almoço e, contrariando o costume de levar um dos filhos como acompanhante na jornada, preferiu ir sozinho ao local que ficava há 20 km de distância, em um dia de chuva intensa.
O boi foi encontrado no pasto vizinho. Seu Juca foi buscar o fugitivo com a ajuda do laço amarrado no arreio. Depois de laçado, o animal deu um puxão na corda. Esta escapou do arreio e enrolou no pé do vaqueiro, ficando homem e bicho amarrados um ao outro. O boi saiu em disparada, arrastando o homem por um pasto repleto de troncos e pedaços de madeira. Em meio à dor e ao desespero, Juca avistou dois grandes troncos de árvore à frente e sabia que, mesmo se escapasse de bater em um, não desviaria do outro, e dificilmente sobreviveria ao impacto.
Neste momento de angústia, clamou aos gritos pelo socorro de Nossa Senhora Aparecida. A mãezinha, misericordiosa, não deixou de atender ao seu filho fiel. No mesmo instante, a botina escapou de seu pé, junto com o laço que o levava em direção à morte. Juca agradeceu aliviado e ciente de que havia sido abençoado com um milagre.
Família
Após esse turbilhão de emoções, já nos braços da família e sob o cuidado da esposa, Juca foi tratado do ferimento mais grave: um corte com queimadura da corda no tornozelo.
Seu Juca ainda viveu muitos anos para sustentar o lar, que ganhou mais um integrante, somando cinco filhos. Veio a falecer em 1988.
A história acima foi narrada por sua filha Maria Elizabete de Oliveira Constantino, que, na época, tinha 15 anos e ouviu todo o relato no dia do ocorrido. Ela lembra que o pai viajava para Aparecida (SP) sempre que podia, mesmo antes do acidente, e nunca deixava de agradecer a dádiva recebida. Elizabete não se recorda precisamente se o ano do acidente foi 1969 ou 1970, mas o fato é que, até hoje, o milagre fortalece a fé da família, devota de Nossa Senhora Aparecida
Redação: Sabrine Elise Kukla – DRT 0011418/PR
Pesquisa e Edição: Andrea Adelio – DRT 4030/PR.
Fotos: arquivo pessoal
amei a historia
Belíssima história, parabéns ao blogueiro que contou essa linda passagem na vida desta família!
Linda História…..
👏👏👏👏👏
Que historia emocionante, parabéns a Fábrica de Revistas!!!!
Linda e inspiradora história de fé.